quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
SAUDADES... PALAVRA QUE MACHUCA.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Qual é a sua patologia? Parte 3
Cicloidia
O cicloide é o oposto ao esquizoide, porque ele está sempre de acordo consigo mesmo, tão de acordo que acha que o mundo foi criado apenas para servi-lo.
Geralmente é extrovertido e simpático no primeiro contato, precisando mesmo da companhia dos outros para se sentir bem, pois tem medo da solidão. Em todo lugar a que vai faz amizade com facilidade. Ele é a pessoa que sabe de todas as notícias e boatos.
Pode parecer, aparentemente, que este tipo de personalidade é ideal. Porém, ele tem tendência para a depressão, período no qual cai num estado de melancolia e pessimismo.
Como tem muitos amigos, todos correm para ajudá-lo. Mas nada adianta e, de repente, volta ao seu estado normal.
Outro fato interessante é que o cicloide tem necessidade premente de chamar a atenção de todos sobre a sua pessoa, gostando de ser sempre o primeiro — até nos sofrimentos.
Fisicamente, segundo Kretschmer, o cicloide tem tendência para a obesidade, enquanto que o esquizoide, para a magreza.
O cicloide é o oposto ao esquizoide, porque ele está sempre de acordo consigo mesmo, tão de acordo que acha que o mundo foi criado apenas para servi-lo.
Geralmente é extrovertido e simpático no primeiro contato, precisando mesmo da companhia dos outros para se sentir bem, pois tem medo da solidão. Em todo lugar a que vai faz amizade com facilidade. Ele é a pessoa que sabe de todas as notícias e boatos.
Pode parecer, aparentemente, que este tipo de personalidade é ideal. Porém, ele tem tendência para a depressão, período no qual cai num estado de melancolia e pessimismo.
Como tem muitos amigos, todos correm para ajudá-lo. Mas nada adianta e, de repente, volta ao seu estado normal.
Outro fato interessante é que o cicloide tem necessidade premente de chamar a atenção de todos sobre a sua pessoa, gostando de ser sempre o primeiro — até nos sofrimentos.
Fisicamente, segundo Kretschmer, o cicloide tem tendência para a obesidade, enquanto que o esquizoide, para a magreza.
Norberto R. Keppe* Extrato do livro A Medicina da Alma, Cap. 17, pág. 157
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Estar sozinho....
A emoção poderosa de se sentir sozinho é diferente de todas as outras. É baseada em nossa percepção de quão "conectados" somos a outras pessoas. Isso explica por que nos sentimos sozinhos mesmo em uma multidão. Compreender alguns dos motivos pelos quais nos sentimos desconectados de outras pessoas pode nos ajudar a entender por que estamos sofrendo:
- Perda de Relacionamentos – A perda de um companheiro deixa um grande vazio na nossa vida. A solidão se intensifica à medida que enfrentamos obstáculos para estabelecer novos relacionamentos.
- Doença Crônica – Nossas aflições colocam limites em nossa socialização. Sentimo-nos abandonados durante nossos momentos de maior necessidade. Eventualmente nós relutantemente aceitamos o isolamento à medida que nos distanciamos ainda mais.
- Segredos Escondidos – Qualquer segredo se torna pesado à medida que o tempo passa. Culpa, raiva e/ou medo das consequências nos forçam a acreditar que temos que encarar o peso do silêncio sozinhos.
- Falta de Intimidade – Desconforto acontece quando compartilhamos algo pessoal (físico ou emocional), mas o outro indivíduo escolhe se distanciar. Você se sente sozinho por ter sido tão vulnerável.
- Problemas de Apoio/Confiança – Quando encaramos um desastre, doença grave ou circunstâncias devastadoras, ficamos arrasados ao perceber que não há ninguém com quem realmente possamos contar.
Sentindo-se Sozinho – Sua Identidade
Há alguns erros comuns que cometemos ao tentar superar o sentimento de solidão. Como uma tentativa de escapar desse sentimento, assistimos filmes (sozinhos) ou trabalhamos longas horas. Algumas pessoas dependem de um animal de estimação, um hobby ou livros de auto-ajuda para preencher o vazio. Cada uma dessas formas oferece apenas esperança temporária de um futuro melhor. Eventualmente a solidão passa a fazer parte de nossa identidade. Sem perceber, nós nos isolamos mais e mais daquele relacionamento perfeito.
Nunca confunda sentir-se sozinho com estar sozinho. Os dois são extremos opostos do espectro emocional. Um suga nossos recursos, o outro multiplica nossos recursos:
Sentir-se Sozinho (Abandono) | Estar Sozinho (Solidão) |
Deixa-nos vazios e frustrados | Dá-nos satisfação através de inspiração |
Piora nosso estresse interno | Providencia liberdade de distrações |
Alimenta-se de desespero e insegurança | Alimenta o corpo, mente e espírito |
Assim como você pode se sentir sozinho em uma multidão, você pode experimentar do companheirismo mesmo quando estando sozinho
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Sentimento de solidão do poder

Despertei para este assunto quando certa vez o diretor-presidente de uma grande empresa me procurou no hotel onde estava hospedado e me convidou para um jantar. Mas, como não poderia, agradeci o convite. O referido diretor insistiu tanto que fui obrigado, ainda que constrangido, a desmarcar outro compromisso já assumido anteriormente.
Chamou-me a atenção, o fato de um dirigente naquela posição não ter alguém para acompanhá-lo ao jantar. De repente, vi-me diante de um executivo alegre e, ao mesmo tempo, frustrado por não ter com quem conversar. Lembro-me que batemos um longo papo sobre a solidão.
A partir daquela noite, comecei a observar o mesmo fenômeno em presidentes, diretores e superintendentes de outras organizações. Passei a denominar esse fato como síndrome da solidão do poder. Desde então, fiquei sensível ao tema e passei a observar, atentamente, o problema da desumanização do poder.
Percebo que os profissionais no poder tendem a se isolar, pouco a pouco, perdendo o contato mais íntimo com as pessoas de sua lida diária.
De modo geral, a dinâmica das organizações vai, gradualmente, causando este sentimento nos dirigentes, que começam a se isolar: almoçar sozinhos; conversar pouco com as pessoas; e ter sempre um lugar separado dos demais membros da organização; entre outros.
Muitas pessoas evitam, fora da rotina diária, aproximar-se deles, pois temem serem vistas como bajuladoras e procuram não ter qualquer aproximação que não tenha restrita relação com o trabalho.
Estou convicto de que grandes dirigentes são pessoas sensíveis e versáteis, mas que, muitas vezes, são vistos apenas pelo ângulo profissional.
Sempre sugiro aos órgãos de RH criarem instantes que permitam encontros informais dos diretores com suas equipes, procurando superar essas dificuldades inerentes ao exercício do poder. Gosto de falar que chefe também é gente e também precisa de instantes de intimidade.
Milton de Oliveira
terça-feira, 26 de maio de 2009
AMOR VERSUS INDIVIDUALIDADE

Texto de Flávio Gikovate
Ao longo do segundo ano de vida a criança vivencia enorme avanço em suas competências: aprende a andar, a formular as primeiras frases, aprimora suas aptidões motoras etc. Se até então seu maior prazer era ficar no colo da mãe, usufruindo da paz e aconchego similar ao que foi perdido com o nascimento e sentindo por ela aquilo que chamamos de amor, agora ela gosta também de circular, especular o ambiente, tentar entender para que servem e como é que funcionam os objetos. Coloca quase tudo que encontra na boca, tenta sentir seu tato, observa o que acontece quando deixa que caiam no chão. Dá sinais de grande satisfação a cada nova descoberta. Está praticando os primeiros atos próprios de sua individualidade – e se deleitando com eles.
Tudo isso acontece na presença da mãe. Sim, porque se ela for para um outro local, a criança imediatamente abandona o que está fazendo e sai em disparada atrás dela. O mesmo acontece se levar um tombo: corre chorando de volta para o colo. Diante da dor física ou da iminência de distanciamento exagerado da mãe, a sensação de desamparo cresce muito rapidamente e aí torna-se absolutamente necessária a reaproximação. Há, pois, uma clara alternância de preferências: estando tudo em ordem, o que a criança quer é exercer os prazeres da sua individualidade em formação; ao menor desconforto, busca no aconchego materno (amor) o remédio para todas as dores.
Não há como não compararmos nossos comportamentos ditos adultos com o que acabei de descrever: queremos exercer nossa individualidade com a máxima liberdade, mas queremos voltar para casa e encontrar o parceiro à nossa espera. Ficamos bem longe da pessoa amada por algum tempo, mas depois o desejo maior é o de nos aconchegarmos; se isso não é possível, sentimos a dor forte correspondente à saudade (mistura de abandono com lembrança do calor que advém da companhia). Temos a nosso favor o benefício de um imaginário mais rico e a capacidade de nos comunicar à distância graças aos recursos tecnológicos: nos sentimos aconchegados, mesmo estando longe, graças às palavras e juras de amor.
No convívio íntimo, parece que queremos mesmo é encontrar uma fórmula capaz de conciliar amor e individualidade: quero, por exemplo, assistir ao programa de TV do meu interesse e quero que minha amada esteja ao meu lado, se possível bem agarradinha. Ela, também interessada no aconchego, poderá tentar achar graça, por exemplo, no jogo de futebol que tanto me encanta. Mas talvez não consiga e aí começam os problemas. Ela se afastará, indo em busca daqueles que são os seus reais interesses individuais. Eu me sentirei rejeitado, abandonado e mal amado; tentarei pressioná-la com o intuito de fazer com que volte. Ela, prejudicada em seus legítimos direitos, se revoltará e a briga (chamada de “briga normal dos casais”) será inevitável.
O homem é, ao mesmo tempo, a criança e a mãe. O mesmo vale para a mulher. Querem exercer sua individualidade, mas sem se afastar muito um do outro. Lutarão pelo poder, para definir quem irá impor o ritmo e a programação. Por maiores que sejam as afinidades, sempre irão existir atividades que são do interesse exclusivo de um dos membros do casal. A fórmula tradicional – homens mandam e mulheres obedecem – não funciona mais (felizmente).
O que fazer? Só há um jeito: o crescimento emocional de ambos para que a dependência típica do amor infantil se atenue. Que cada um consiga se sentir em condições de exercer suas atividades, de modo a liberar o parceiro para fazer o mesmo.
Colaboradores
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